No palco icônico de Suzuka, Max Verstappen, pavoneando-se com três campeonatos mundiais sob o cinto, assumiu a dianteira durante as práticas inaugurais do Grande Prêmio do Japão. Este desempenho veio como um bálsamo após uma saída precoce no GP da Austrália, seu primeiro abandono após um hiato de dois anos. Em território familiar onde já saboreou o triunfo nos últimos dois anos, Verstappen não apenas exibiu sua maestria mas também consolidou seu papel como favorito para a corrida de domingo.
O dia de treinos foi parcialmente ensombrado por um manto de chuva, o que impediu atividades mais intensas na pista, onde a temperatura mal ultrapassou os 13ºC. Apesar de dominar a pista na primeira sessão, Verstappen optou pela prudência, permanecendo na garagem durante a segunda rodada de testes sob a chuva.
“Foi um bom primeiro dia, me senti confortável no carro. Há pequenas coisas para ajustar, mas estamos em boa forma. É uma lástima a chuva na segunda sessão, mas Suzuka é onde nos destacamos, então estamos confiantes,” afirmou Verstappen, após os treinos.
Seu desempenho não só superou o do colega de equipe Sergio Pérez e do recente vencedor em Melbourne, Carlos Sainz da Ferrari, mas também sinalizou que a competição será acirrada, especialmente com a Ferrari mostrando sinais de ser uma adversária formidável, apesar das adversidades climáticas.
Sainz ecoou o sentimento de desapontamento com a interrupção da chuva, expressando seu conforto na primeira sessão e seu desejo de continuar o trabalho de desenvolvimento pausado pela tempestade.
Fernando Alonso, no volante da Aston Martin, marcou o sétimo tempo, com a McLaren firmando presença entre os dez primeiros, apesar de uma performance mais contida. Lando Norris, da McLaren, se mostrou otimista: “Estamos numa boa posição e acredito que podemos avançar antes da classificação. Estamos na luta por uma boa posição.”
As práticas também testemunharam um momento tenso com Logan Sargeant da Williams, que sofreu um acidente ao perder controle de seu carro, resultando na exibição de bandeira vermelha. Sua ausência na segunda sessão destacou os desafios enfrentados pelas equipes em manter a competitividade, especialmente após situações adversas.
Este panorama prepara o cenário para um fim de semana eletrizante em Suzuka, onde o equilíbrio entre talento veterano e aspirações emergentes promete uma disputa emblemática na pista japonesa. Com a esperança de céu limpo, Suzuka está prestes a testemunhar não apenas uma corrida, mas uma afirmação de legados e emergência de novas lendas no automobilismo.
