A noite de quarta-feira não se mostrou propícia para o Vitória, que sofreu sua segunda derrota na competição estadual, desta vez diante do Jequié, pelo placar mínimo de 1 a 0. O embate, que ocorreu no Estádio Waldomiro Borges, trouxe ao palco do futebol baiano uma combinação de tensões e controvérsias arbitrais que não passaram despercebidas pelos jogadores e aficionados presentes.
Os momentos que mais agitaram as arquibancadas e os ânimos dos jogadores surgiram no segundo tempo da partida. Aos seis minutos, Zé Hugo, atacante do Vitória, protagonizou uma queda na grande área, reivindicando um pênalti que não foi assinalado. Avançando na cronologia do jogo, aos 29 minutos, o estádio viveu um lance capaz de inflamar as discussões: Alerrandro, que por um breve momento teve seu nome celebrado por marcar, acabou por ver seu gol invalidado após um impedimento apontado em relação a Caio Vinícius.
Apesar dos protestos, Zé Hugo tomou o cuidado de não depositar no árbitro a responsabilidade pelo resultado adverso. Em entrevista, o jogador destacou que, embora houvesse controvérsias em relação a decisões da arbitragem, o foco deveria estar no desempenho da equipe, reconhecendo que na primeira metade do jogo o time não executou adequadamente o que lhes foi instruído. Na etapa complementar, o Vitória mostrou-se dominante, tentando impor um ritmo que, no fim, não foi suficiente para reverter o marcador e arrancar, ao menos, um empate.
Com a noite findando em uma derrota que trava o avanço do Vitória na tabela, a equipe mantém-se com nove pontos e agora observa o Bahia assumir a liderança do Campeonato Baiano. O próximo desafio do Vitória será fora do contexto estadual, quando enfrentará o Altos, time do Piauí, em jogo válido pela Copa do Nordeste, desdobrando-se em mais uma oportunidade de redenção perante sua torcida e, principalmente, para si mesmos na busca por uma temporada vitoriosa.
