Num embate onde a paixão pela bola rolando se une ao drama das decisões cruciais, o Vitória sentiu o amargor de um revés em terras alheias, deixando os gramados de Jequié carregando não só a derrota por um gol magro, mas também uma bagagem pesada de questionamentos direcionados à arbitragem. A noite da última quarta-feira (31) foi palco de um duelo intenso pelo Campeonato Baiano, onde o único gol da disputa veio como um banho de água fria para o esquadrão rubro-negro.
Logo de início, o Jequié mostrou-se dono de casa, impondo ritmo e criando dificuldades para a equipe visitante. Porém, o Vitória não tardou a entrar no jogo, ajustando as peças e começando a tecer suas próprias tramas ofensivas. O intervalo veio e foi, e o segundo tempo chegou com promessas de reviravoltas, mas o que se desenhou foi um roteiro marcado pela polêmica.
Duas incidências em particular despertaram a ira do time rubro-negro e de seu comandante, Léo Condé. Primeiramente, um clamor por penalidade máxima quando Zé Hugo foi ao chão, uma sensação de injustiça que cresceu aos 29 minutos seguintes, com a invalidação de um tento de Alerrandro que pintaria o placar com números iguais, frustração que coube na interpretação de uma jogada de Caio Vinícius.
Após o apito final, as palavras de Condé reverberaram como eco das tribulações vivenciadas em campo. Enquanto reconhecia o valor do adversário, o técnico do Vitória dirigiu foco ao que ele descreveu como “dois lances capitais” onde a arbitragem falhou. Esta crítica velada foi acompanhada pela promessa de ação por parte da diretoria, numa assertiva que reflete a alta competitividade e a margem mínima para deslizes no futebol atual, seja dos jogadores ou daqueles que regem a partida.
As reflexões de Condé também se estenderam ao contexto atual do Vitória no campeonato, elencando a adaptação de novos jogadores e a resiliente disposição em aprimorar o desempenho, principalmente nos confrontos domiciliares. O otimismo para o futuro próximo e a menção à vitória anterior sobre a Juazeirense foram as tintas empregadas para desenhar uma imagem de progresso e superação dos desafios atuais.
Em face da queda contra o Jequié, o Vitória agora se depara com a necessidade de virar a página, reagrupar e focar nas batalhas que se avizinham, com a esperança de que a paixão e determinação tragam melhores resultados, mantendo viva a chama dos fiéis aficionados que seguem o time não apenas nas redes sociais, mas em cada passo dessa jornada pela qual o futebol, em sua bela e complexa tessitura, conduz.
