Após ter sofrido uma tentativa de homicídio a mando da própria esposa, Jaelson Oliveira, de 39 anos, mantinha o casamento para acobertar o relacionamento incestuoso em Canindé, no interior do Ceará. A informação foi revelada pelo delegado Daniel Aragão Mota, da Delegacia Regional de Canindé, nesta quinta-feira (30).
O acusado de incesto foi ouvido pela polícia nesta quinta-feira, no Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, onde está internado. O homem confirmou que mantinha um relacionamento amoroso com a própria filha há 1 anos e 8 meses, afirmou o delegado.
O titular explicou que ele não era reconhecido como pai até os 10 anos da jovem. Entretanto, fez o teste de DNA, que confirmou a paternidade, com 12 anos ela foi morar com ele.
A filha de Jaelson foi ouvida pela Polícia Civil na quarta-feira (29), na Delegacia de Canindé, em apuração sobre o possível estupro do pai contra a filha durante a infância. Porém, segundo o delegado, a jovem lhe relatou que era apaixonada pelo próprio pai e que o relacionamento só teve início após ela completar 18 anos.
Relacionamento a três
Outro personagem deste caso é o namorado da jovem, Antônio Herilson da Silva Lopes, de 26 anos, que é suspeito de ter ajudado Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, – esposa de Jailson. Ainda conforme a publicação, o namorado da filha aceitou ter um relacionamento sexual a três, sem saber que a terceira pessoa era o próprio sogro.
“Segundo eles, a relação a três foi apenas em um episódio. Ela (filha) que convidou o Herilson para fazer uma relação a três. O Herilson afirma que não sabia que o segundo homem seria o pai dela. Ele foi, disse que o quarto estava escuro, depois da relação ter acontecido, quando saíram do quarto, ele viu que era o pai. Foi aí que ele se revoltou, foi até a Aparecida e contou todos os fatos”, relata o delegado.
Em depoimento, Aparecida informou ao delegado que já sofria violência física e psicológica por parte de Jaelson e esse episódio da relação dele com a filha foi o ápice para tramar o crime contra o companheiro.
Entenda o caso
Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, pagou R$ 3 mil a duas pessoas para que matassem Jaelson Oliveira, de 39 anos, após a descoberta do trisal incestuoso.
A vítima e sua filha foram baleadas na porta de casa e encaminhadas para uma Unidade Básica de Saúde da região.