Francisco Lopes da Silva, preso na quinta-feira (04) após ser acusado de estuprar, torturar e matar a filha adotiva Maria Vitória Lopes dos Santos, 2 anos e 7 meses, demonstrou frieza e chegou a esboçar um sorriso durante a audiência de custódia.
A mulher dele, Aneuza Pinto Ponoceno, também foi presa por participação no crime. Maria Vitória morreu na segunda-feira (8) depois de ficar quatro dias no Pronto-Socorro de Várzea Grande.
Na imagem, Francisco aparece sorrindo durante a audiência realizada no sábado (06), na Vara Única do município onde a juíza Glenda Moreira Borges, converteu a prisão em flagrante em preventiva.
No depoimento concedido por Aneuza à Polícia Civil, ela contou que a criança era estuprada pelo menos duas vezes por semana pelo marido. Ela ainda detalhou que a menina chorava de dor e gritava: “Não, não, dói, dói”.
Além disso, a menor ainda era obrigada a desfilar nua e rebolar para “satisfazer a lascívia repugnante de Francisco”.
Maria Vitória também era agredida com corda de curral e privada de se alimentar.
O casal tinha a guarda provisória da criança quase 5 meses, após Mari Vitória e o irmão de 4 anos serem “abandonados” pelos pais biológicos.
Os dois vão responder por homicídio qualificado, maus-tratos, estupro de vulnerável e tortura. Ambos continuam presos.