Renata Senna, filha do ex-lavrador Renê Senna, assassinado em 2007, após ganhar prêmio milionário na Mega-Sena, recebeu da Justiça autorização para sacar metade da herança do pai, aproximadamente R$ 43 milhões.
O caso se arrasta na Justiça há 14 anos e ainda não acabou, pois a viúva, Adriana Almeida, acusada de encomendar o assassinato de Renê, ainda tem o direito de recorrer.
O processo corre em segredo de Justiça, e é a primeira vez que a herança de Senna será movimentada desde o homicídio.
Conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a fortuna de Senna deve ser dividida entre a filha e os irmãos do ex-lavrador, como estava previsto no penúltimo testamento dele. O último foi anulado pela Justiça, sob o argumento de que a viúva de Senna, Adriana Almeida, manipulou o documento antes de encomendar o assassinato.
Adriana foi condenada a 20 anos de prisão por seu papel no homicídio. A acusada foi para o regime semiaberto no fim de 2020.