A jovem Amanda Albach Silva, de 21 anos, estava desaparecida desde 15 de novembro e foi encontrada morta na última quinta-feira (2), o corpo foi liberado neste sábado (4).
Segundo a Polícia Civil do Paraná, Amanda foi morta por uma das pessoas que a hospedaram durante o feriado da Proclamação da República e obrigada a cavar a própria cova antes de ser assassinada. Naquele fim de semana, Amanda foi até Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina, para comemorar o aniversário de uma amiga.
Essa amiga e duas pessoas com as quais ela morava estão presas por suspeita de participação no crime. Os policiais contaram que a causa mais provável para o crime é um desentendimento casual entre um dos moradores da casa e a vítima.
O último registro da jovem foi em uma festa, na praia de Jurerê. Ela enviou uma mensagem a um familiar na madrugada do dia 15 de novembro dizendo que pegaria um carro de aplicativo para voltar para casa. Depois disso, ela não deu mais sinal.
Ao que indica as investigações, no momento da última mensagem, Amanda já estava sendo coagida pelo assassino, que pretendia despistar eventuais buscas à vítima. O próprio acusado confessou à polícia que levou a jovem a uma praia no município de Laguna, também em Santa Catarina.
“Nas palavras dele, ele coagiu ela a caminhar com a pá, coagiu a cavar a própria cova, deu os disparos, ela caiu e ele tapou”, resumiu o policial.
O laudo pericial deve confirmar a versão apresentada pelos acusados e as investigações devem ser concluídas para apontar a responsabilidade criminal de cada um dos envolvidos. Amanda deixa uma filha de dois anos de idade e uma mãe adoecida.