Homem de 47 anos, nome não divulgado, planejou com dois amigos, entre eles, uma vizinha, a morte da mãe, uma idosa de 67 anos, que foi encontrada com o corpo carbonizado debaixo da cama após sua casa ser incendiada pelos acusados.
A intenção do grupo era matar a vítima para “fazer uma limpa” na casa e depois revender os objetos roubados.
O crime foi registrado em outubro de 2021, mas a participação da vizinha foi descoberta primeiro e ela foi presa no dia 4 de março. Já os mandados de prisão preventiva contra o filho e o “amigo” foram cumpridos na última segunda-feira (2).
A vizinha da vítima confessou a autoria e relatou a participação do filho da vítima e do amigo dele. Os acusados negaram envolvimento, mas as investigações provam o contrário.
Inicialmente, a acusada alegou que a idosa fazia “feitiços” contra ela e por isso teria cometido o crime, porém, durante os depoimentos não sustentou a “mentira” e começou a relatar a versão que aponta envolvimento do filho e do amigo.
De acordo com a assassina, o filho da vítima combinou de ela entrar na casa e executar o plano enquanto ele e o amigo ficavam do lado de fora “dando cobertura”.
Então ela entrou na residência, bateu com a cabeça da vítima na parede até cair. A acusada, percebendo que a idosa ainda estava viva, continuou a bater a cabeça no chão até ficar inconsciente. Em seguida, teria arrastado a vizinha para debaixo da cama.
A mulher então roubou tudo o que encontrou de valor na casa e depois ateou fogo.
O filho e o amigo, três dias depois do crime, foram à casa da assassina buscar os objetos roubados para vender e “fazer dinheiro”.
O corpo da idosa foi encontrado totalmente carbonizado debaixo de uma cama, mas o exame cadavérico apontou que ela morreu antes do incêndio.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, chama atenção a violência empregada no crime que foi premeditado, além de atearem fogo na casa para esconderem vestígios que pudessem incrimina-los.
O trio está preso. O delegado explicou que eles foram indiciados por latrocínio, roubo seguido de morte, e se condenados podem pegar entre 20 a 30 anos de prisão.