De acordo com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, foram encontradas falhas e fragilidades no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, unidade de saúde onde foi registrado um caso de estupro do anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, contra uma gestante em trabalho de parto.
Conforme a defensora Thaísa Guerreiro, coordenadora de Saúde da DPRJ, no momento da vistoria, verificou-se que os protocolos, fluxos e processos de trabalho precisam ser aprimorados na unidade. Como por exemplo, a falta de questionamento dos obstetras em relação a como será a sedação das gestantes ou qualquer outro tipo de interpelação com o anestesista, como no momento em que foi orientado ao pai que se retirasse do centro cirúrgico.
Ainda de acordo com Guerreiro, tais ações demonstram, por si, que violações de extrema relevância aos direitos sexuais e reprodutivos da mulher estão, cada vez mais, sendo naturalizados.