Por volta das 2h50 deste sábado (13), o policial penal Jorge Guaranho acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp).
A defesa do policial declara que a prisão dele é “ilegal e desumana” e alega que só deve ser colocado em prisão preventiva o réu que “representa um risco à sociedade ou pode fugir ou atrapalhar a produção das provas”, o que segundo a defesa não se configura no caso de Guaranho.
Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado pela morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, o crime foi em julho e o policial penal ficou um mês internado. A Justiça revogou na sexta (12) a prisão domiciliar do policial e determinou que ele fosse transferido para o CMP de Pinhais. Na quarta-feira (10), quando Guaranho recebeu alta, ele deveria ser transferido para o CMP. Contudo, um ofício do próprio Complexo disse que o local não tinha estrutura para atender as necessidades médicas que o réu precisaria, por isso, ele ele ficou em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica.
O policial foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão do CMP, conforme a Sesp e já se encontra em uma cela neste sábado.