O presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá que fazer uma nova cirurgia em consequência da facada que sofreu durante a campanha eleitoral, em setembro do ano passado. A necessidade da intervenção foi confirmada em avaliação médica neste domingo (1°).
A data da operação não foi divulgada, mas Bolsonaro indicou em uma rede social que deve ficar cerca de dez dias afastado do Planalto para se submeter ao procedimento e se recuperar.
O motivo da cirurgia não foi confirmado, mas na sexta-feira (30) Macedo afirmou à Folha que havia o risco de Bolsonaro ter hérnia na região atingida pela facada e depois submetida a três cirurgias.
Em postagem nas redes sociais, Bolsonaro escreveu: “Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente”. Ele publicou uma foto ao lado de Macedo e do médico Leandro Santini Echenique, que também fez a avaliação.
Macedo e Echenique integraram a equipe responsável por cuidar de Bolsonaro no Einstein, para onde ele foi transferido após receber o atendimento emergencial na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG).
A nova operação no presidente deverá ser feita no Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição (zona sul), que faz parte da rede. A cirurgia mais recente de Bolsonaro ocorreu no Einstein, em janeiro, para reconstruir o trânsito intestinal, afetado pelo trauma, e retirar do abdômen a bolsa de colostomia (recipiente externo para armazenar fezes).
Os médicos consideraram bem-sucedida a recuperação, apesar de complicações que surgiram ao longo do processo, mas foram rapidamente contornadas.
“A condição física ajudou muito, porque ele foi atleta e possui uma musculatura forte. Isso tudo ele usou agora, no trauma”, disse Macedo, relembrando o passado de militar do presidente.
Adélio Bispo de Oliveira, o autor, que está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS), foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014. Declarado inimputável, por sofrer de problemas mentais, ele foi absolvido pela Justiça em junho.