Na tarde desta quarta-feira (06), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende depor presencialmente no inquérito que apura suposta interferência política na Polícia Federal.
A decisão foi comunicada pela Advocacia-Geral da União (AGU) através de um ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o STF adiou o julgamento que definiria se Bolsonaro poderia, ou não, prestar depoimento por escrito nesse caso.
O presidente será ouvido no inquérito aberto a partir de denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro em 2019, que relatou suposta interferência política do presidente na Polícia Federal para proteger familiares e aliados. As investigações foram retomadas em agosto por determinação de Moraes.