O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recorreu ao Hino da Independência para tentar justificar uma comparação entre vida e liberdade citada por ele nesta semana.
“Está no Hino da Independência, né? Ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil. E o sol da liberdade em raios fúlgidos. Vamos parar com essas polêmicas”, disse a jornalistas, na sexta-feira (10), na porta do Ministério da Saúde.
Na quarta-feira (8), menos de 24 horas depois de parafrasear Bolsonaro – “é melhor perder a vida que a liberdade” -, Queiroga declarou que os dois conceitos “são indissociáveis”.
A menção ao mantra do ex-capitão ocorreu na terça (7), durante cerimônia em que o governo anunciou medidas em meio à preocupação com a variante Ômicron do coronavírus.
“O Estado brasileiro consagrou a dignidade da pessoa humana como o princípio básico da nossa democracia. Então, o direito à vida e o direito à liberdade são indissociáveis. A defesa da vida desde a sua concepção à liberdade. Isso é viver sem limites”, disse Queiroga na quarta 8, em evento do SUS.