Ciro Gomes é alvo de investigação da PF sobre suposto esquema de propina nas obras do Castelão, no Ceará

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), foi alvo de mandados de busca e apreensão durante a Operação Colosseum, deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal para investigar um suposto esquema de propina durante as obras do estádio Castelão, no Ceará.

De acordo com a PF, ‘apurou-se indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas’. 

No Twitter, Ciro Gomes disse que a ordem judicial é ‘abusiva’ e que não tem nenhuma ligação com os fatos apurados.

Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um país democrático. Mas depois da Polícia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, começou.

Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou.”, escreveu Ciro no Twitter.