Luciano Hang, o empresário, dono da Havan e aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), minimizou o manifesto pela democracia assinado por empresários e que conta com quase 400 mil assinaturas.
Hang afirma que a presença de grandes nomes de empresários e banqueiros nos recentes manifestos que pedem respeito ao sistema eleitoral não sinaliza decepção do setor privado com o presidente.
“Eu vi ali, falam em uma lista de 3.000 empresários que assinaram esse manifesto. Eu vou dizer para vocês que tem milhões de empresários que assinam manifesto contrário”, afirma Hang.
O dono da Havan avalia que são marketing e fumaça as reações de grupos da sociedade ao comportamento de Bolsonaro.
“Tem pessoas que se acham mais do que são, querem fazer uma carta. Carta nem existe mais. Hoje nós estamos na época do Instagram, do Facebook, do WhatsApp. Esse pessoal que ainda está assinando carta está atrasado”, diz.
Para Hang, as falas do presidente sobre as urnas eletrônicas são apenas um pedido de transparência. “No meu pensamento, o que o presidente pede é transparência nas eleições. Aquele que vencer no voto leva. Agora, o que o presidente pede é transparência. É isso que eu entendo. É o que ele fala”, afirma o empresário.