O deputado Loester Trutis (PL-MS) é acusado de ter forjado o próprio atentado. No ano passado, ele informou ter sido vítima de uma emboscada na rodovia BR-060, entre Sidrolândia (MS) e Campo Grande (MS). O carro que era dirigido por um assessor de Loester foi atingido por tiros nos vidros traseiros e na lateral.
A Polícia Federal, entretanto, diz que não houve atentado. A Procuradoria Geral da República (PGR), então, denunciou o deputado por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.
Após analisar a denúncia da PGR, os ministros do STF decidiram, por unanimidade, tornar Loester Trutis réu. A análise aconteceu em plenário virtual, no qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do STF.
Quando foi denunciado, Loester Trutis negou ter forjado o atentado. Se disse, ainda, “vítima de um refinado conluio de autoridades locais”, que, segundo ele, “induziram” a PGR e a ministra Rosa Weber, relator do caso, a erro.
Agora, Trutis será julgado e poderá ser absolvido ou condenado.