Na última segunda-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou, mais uma vez, a existência do racismo no Brasil e afirmou que o crime contra negros existe no país, mas não da maneira como é debatido.
Em participação a um podcast feito por jovens cristãos, o mandatário relembrou um episódio de 1978, quando era aspirante do Exército e, no momento de um exercício militar num rio, ajudou um colega negro. “Se eu fosse racista, deixava ele morrer afogado”, disse, evidenciando que seu sogro também é negro.
“Os caras ficam te acusando das coisas e ficam generalizando. E não é bem assim. Tem racismo? Tem, mas não dessa forma. […] Há um exagero nas coisas”, disse o presidente.
O chefe do Executivo federal também citou o caso de uma torcedora do Grêmio que foi demitida do emprego após ser identificada como uma das pessoas que ofenderam com palavras racistas o goleiro Aranha.
“Tinha uma loira e um afrodescendente do lado falando a mesma coisa. Xingando o Aranha. Ela foi enquadrada por racismo. Num estádio, eu sei que você não deve fazer isso, mas do lado tinha um coro criticando o Aranha, e levaram a vida dessa menina para a desgraça. Não estou defendendo a menina, mas a forma como foi tratado o assunto, não é o correto, um exagero”, declarou.
Confira a live na íntegra: