Na última terça-feira (13), o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou uma nota sobre o caso da prisão de Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos. O homem assassinou a ex-companheira e o filho, a tiros, em frente a uma escola infantil, e tem tatuado no braço esquerdo o rosto do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem foi assinada pela presidente Gleisi Hoffmann e divulgada no site do partido.
Confira a nota na íntegra:
“O incentivo à violência e a liberação, pelo governo federal, da compra, posse e porte de armas estão na raiz de crimes e tragédias como a que ocorreu ontem no Parque São Rafael, em São Paulo. O PT está solidário com os familiares das vítimas.
Condenamos toda forma de violência, qualquer que seja a orientação política de quem a comete. Defendemos a apuração rigorosa do crime, para que a justiça seja feita e tragédias assim não se repitam.
Temos a Lei Maria da Penha e do Feminicídio com previsão de mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência, que precisam ser implementados.
Os recursos de combate à violência contra a mulher, cortados por Bolsonaro, precisam ser recolocados no Orçamento da União.
Reafirmamos que a política de armamento no Brasil deve ser revista.
Pela Paz,
Pela Vida!”.
Por meio do Twitter, o mandatário Jair Bolsonaro (PL) opinou sobre o crime e afirmou que, caso não houvesse a tatuagem, a mídia tentaria o associar com o assassino.
– O fato é que, se não existisse essa tatuagem, jornais ainda estariam explorando mais uma narrativa mentirosa para tentar convencer inocentes de que as milhões de pessoas que me apoiam, homens, mulheres, jovens e idosos, compactuam de alguma forma com esse tipo de barbaridade.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 14, 2022