Durante uma conversa com a imprensa realizada nesta sexta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes. Ele comentou sobre a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de agosto deste ano, que vetou um pronunciamento em rede nacional do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a campanha de vacinação contra a poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil.
“O Alexandre, pela segunda vez, proíbe o Ministério da Saúde de realizar uma campanha de vacinação contra a pólio. Vai ter criança, certamente, que vai ser infectada e vai ter problemas para o resto da vida por uma questão pessoal do Alexandre de Moraes”, condenou Bolsonaro.
O presidente disse que vai ter crianças infectadas no país e vão culpá-lo por isso.
“Vão começar a dizer que o Bolsonaro não quer vacina”, disse Bolsonaro.
Devido ao período eleitoral, o TSE autorizou a veiculação da campanha, mas sem a aparição do ministro. Nesta sexta, um dia após a Secretaria de Saúde do Pará anunciar que investigava um caso da doença em uma criança de 3 anos, o presidente citou a decisão. O Ministério da Saúde já descartou o caso.
Bolsonaro também voltou a falar que não se vacinou contra a Covid-19 e defendeu a liberdade de escolher se será imunizado ou não.
“Se chegar uma vacina da varíola dos macacos, você vai querer se vacinar na marra? Se inventarem outras mais e o que aparecer, você vai querer ser vacinado de modo experimental também, de novo? Liberdade, meu Deus do céu, não tem preço”, completou.