O ex-presidente do partido Novo, João Amoêdo, declarou no sábado (15) que votará em Lula (PT), no segundo turno da eleição presidencial contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após a declaração, o atual presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, divulgou uma nota nas redes sociais e chamou a decisão de “vergonhosa, constrangedora e incoerente”.
“O PT e o Lula representam tudo o que o nosso partido sempre combateu. Essa é a prova final de que o Novo nunca mudou, quem mudou foi o João”, disse Ribeiro.
O perfil do partido Novo no Twitter também publicou contra: “É absolutamente incoerente e lamentável a declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou e financiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história. Seu posicionamento não representa o Partido Novo e vai contra tudo o que sempre defendemos”, diz a publicação.
O ex-presidenciável Felipe D’Avila pediu que Amoêdo se retire da sigla que ajudou a fundar.
“A declaração de voto de Amoêdo no Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o lulopetismo que tantos males criou ao Brasil. Amoedo: pega o boné e vá embora”, disse.
Em resposta as críticas, Amoêdo disse, também em post, que lamenta “que o partido utilize meios oficiais para atacar a liberdade de expressão e política de um filiado. Ao responder o questionamento acerca do meu voto em segundo turno, apenas exerci um direito que me é conferido pela nossa Constituição”.