A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, disse que aliados do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não apoiam sua candidatura em 2026. A ideia é que Bolsonaro “pegue emprestado” o prestígio de outros candidatos.
Para os aliados do presidente, ele seria uma espécie de “FHC de extrema-direita [Fernando Henrique Cardoso]”. Ou seja, ele não concorrerá às eleições, mas será uma figura influente no apoio a outros candidatos. O recém-eleito governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), provavelmente assumirá a liderança principal da extrema-direita.
Segundo Mônica, os aliados do presidente acreditam que Tarcísio será um nome que representará a esfera política de forma mais civilizada, desmilitarizada e menos radical.
Embora a ideia possa parecer boa para os aliados, ainda é preciso convencer Bolsonaro a aceitar ser o “novo FHC”. Fernando Henrique Cardoso deixou a presidência em 2001 após oito anos no cargo, mas não era tão popular quanto o atual presidente.