Na manhã desta quinta-feira (11), familiares e amigos do homem que foi morto a tiros depois de uma breve discussão por causa do descarte de lixo no terreno de um colégio particular em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, realizaram um protesto e cobraram a devida punição ao autor do crime. O ajudante de depósito, identificado como Jamily Silva Reis, de 33 anos, foi baleado na última terça-feira (9), e os parentes acusam o segurança da escola de ter efetuado o disparo.
“Isso é uma covardia. O rapaz era trabalhador. O que vai ser dessa criança quando crescer e perguntar ‘cadê meu pai’? Isso não se faz! Por causa de um lixo tirar a vida de um cara? Isso dói no peito da gente”, disse um amigo de Jamily.
O crime ocorreu em um terreno localizado atrás do colégio, onde realizado o descarte de resíduos. O irmão de Jamily colocou o lixo no local e foi abordado por um dos seguranças do colégio, que solicitou que ele retirasse o material. Jamily saiu de residência e foi ao terreno retirar o lixo, quando, de acordo com os familiares, o segurança atirou na vítima.
Mônica Reis, diretora do colégio, afirmou que o crime não foi cometido por um vigilante da unidade. Ela negou que a instituição de ensino tenha segurança armada e acrescentou que o porteiro acusado pelas pessoas como autor do disparo também é residente da comunidade e trabalha no local há 20 anos.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Territorial (DT) de Itinga.
