Uma estudante de 12 anos estava em uma escola da cidade de Salvador, na Fazenda Coutos III, quando foi abordada por dois colegas de 15 e 18 anos que a levaram à força até um estabelecimento comercial do bairro, onde estavam outras duas pessoas: um adolescente e um maior de idade. No local, a menina foi agredida e estuprada pelo grupo.
O pai da vítima afirma que enquanto os abusadores estavam levando a vítima até o local do crime, os suspeitos fizeram uma chamada de vídeo com outros dois rapazes para saber se a menina já havia sido estuprada por eles.
“Eles estão acostumados a fazer isso, não foi só com ela. Eles fizeram uma chamada de vídeo e perguntaram ‘vocês já pegaram essa aqui?’. Os outros responderam: ‘Essa aí, não, traz’. Eles são covardes […] Deram murro na costela da menina, tapa no rosto e a estupraram.’”, detalhou o pai.
O crime teria ocorrido no dia 20 junho, porém, as informações foram confirmadas nesta quinta-feira (11). Após o abuso, a menina não comunicou o crime aos pais ou a direção da instituição de ensino. O caso só veio à tona quando os próprios abusadores espalharam o caso entre outros colegas da escola. Com medo, a menina relatou o episódio de violência à diretora.
“Eu fiquei sabendo através da escola. Eles já estavam espalhando entre os amigos e colegas de escola. Minha filha se sentiu coagida por ele e falou para a diretora o que tinha acontecido […] A diretora me disse que estava sendo ameaçada de morte, que se ela contasse a mim ou a alguém, poderia morrer. Eu também me senti coagida defendendo minha filha, eu poderia estar colocando a vida dela em risco.Com a cabeça fria, resolvi denunciar o caso e registrei uma queixa”, informou a mãe.
A estudante de 12 anos passou por um exame de corpo de delito e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
