Nesta quinta-feira (13), o Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga três denúncias de assédio eleitoral na Bahia. O estado está na lista dos menores índices de denúncias, mas o órgão estima que o número deve aumentar por causa do movimento das redes sociais. No momento o Brasil conta com mais de 170 registros.
O primeiro e maior caso de repercussão na Bahia foi em Luís Eduardo Magalhães. A ruralista Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins, gravou um vídeo incentivando que empresários do setor “demitam sem dó” quem votar no ex-presidente Lula, também candidato à Presidência.
Outros dois casos decorrem de uma mesma denúncia, contra o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal .
Segundo o MPT, uma testemunha gravou o momento em que o dirigente da entidade, o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), que foi candidato a deputado estadual, ameaçou os funcionários caso eles fossem votar no candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL).
As denúncias de assédio eleitoral podem ser feitas pela internet, pessoalmente nas unidades do órgão ou pelo aplicativo Pardal.