Ação Policial na Bahia Investiga Advogada Suspeita de Atuar com Organização Criminosa

Acusada de facilitar comunicação de detentos com facção criminosa, advogada tem escritório alvo de mandado.

Vitória da Conquista, Bahia – Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Pombo-Correio, cumprindo mandados de busca e apreensão no escritório e na residência de uma advogada acusada de integrar uma organização criminosa e facilitar a comunicação de detentos com o exterior. O alvo foi a cidade de Vitória da Conquista, conforme informa o site Achei Sudoeste.

Advogada suspeita de integrar organização criminosa

A advogada, cuja identidade ainda não foi divulgada, é acusada de colaborar com uma colega que atua na cidade de Brumado. Segundo as investigações, ambas utilizavam de sua profissão para ter acesso ao Conjunto Penal de Brumado e transmitir informações de integrantes de uma facção criminosa para detentos. Este crime pode levar a uma pena de até oito anos de prisão.

As autoridades indicam que a advogada de Vitória da Conquista orientava a colega de Brumado sobre como levar as mensagens para dentro do presídio. “Colocar em letras pequenas, escondidas em algumas folhas”, seria uma das instruções fornecidas pela suspeita.

Material apreendido será periciado

Durante a ação, a polícia apreendeu um celular, um notebook e cadernos com anotações que podem ser de interesse para a investigação. Todo o material será encaminhado para a perícia. As duas advogadas acusadas não foram presas e responderão em liberdade.

A primeira fase da Operação Pombo-Correio foi realizada no dia 24 de maio, em Brumado. A operação é uma ação conjunta da Delegacia Territorial de Brumado com o apoio da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin).

Continuaremos acompanhando essa operação e trazendo novidades conforme mais informações forem divulgadas pelas autoridades.

Sobre a Operação Pombo-Correio

A Operação Pombo-Correio visa combater o crime organizado dentro dos presídios baianos, focando na interrupção de canais de comunicação ilegais entre os detentos e seus comparsas do lado de fora. Esta é apenas a segunda fase da operação, que promete continuar atuando para a garantia da segurança pública.