Há nove dias, familiares de quatro baianos que faleceram em um acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), esperam a liberação dos corpos para realizarem os sepultamentos. Entre as 39 vítimas fatais, 16 já foram enterradas, enquanto outras 12 ainda aguardam documentação e nove permanecem sem identificação. Apenas seis passageiros sobreviveram ao acidente, cujas causas estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Entre os baianos, três eram da mesma família: Fábio Alves Prates, Selma Batista de Moraes Prates e o filho deles, Luiz Gustavo Prates Batista. Moradores de São Paulo, a família seguia uma tradição de passar o Natal na Bahia. A filha adolescente, Daniele Prates Batista, de 16 anos, escapou do acidente por ter viajado com uma tia. O corpo de Selma ainda não foi formalmente identificado pelo Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, impossibilitando o translado.
Outra vítima, Raí Freires Silva, natural de Anagé (BA), também já teve o corpo identificado. Entretanto, sua família enfrenta dificuldades financeiras para liberar o corpo, necessitando formalizar uma procuração para concluir o processo. A empresa Emtram disponibilizou suporte jurídico, enquanto a Polícia Civil informou esforços para agilizar as liberações.
