A cidade de Canapi foi palco de um episódio que dividiu opiniões na última quinta-feira (16), quando Aldo Torres da Silva, 33 anos, conhecido como “Aldinho”, recebeu liberdade provisória após ser preso por suspeita de envolvimento no assassinato de Ivanildo Lúcio da Silva, o “Nego”, 40 anos. O crime ocorreu em 27 de março de 2019, no Sítio Lages, em Canapi, e teria sido motivado pelo reconhecimento do acusado durante um assalto a carro.
“Aldinho” foi preso na tarde de quarta-feira (15) em uma operação coordenada pela Gerência de Inteligência Policial (Ginpol) em parceria com as delegacias distritais de Canapi (30ª-DP) e Inhapi (29ª-DP). Sua prisão preventiva foi revogada pelo juiz Thiago Augusto Lopes de Morais, da Vara do Único Ofício de Comarca de Mata Grande, após uma audiência de custódia realizada no dia seguinte.
Durante a audiência, estiveram presentes o promotor de Justiça Paulo Zacarias e um representante da Defensoria Pública. Após avaliação dos fatos e com parecer favorável da Promotoria de Justiça do município, o juiz concedeu a liberdade provisória ao acusado, impondo medidas cautelares que o impedem de mudar de Comarca e residência sem autorização do Poder Judiciário.
O caso remonta a 2019, quando Ivanildo conduzia um carro Pálio e foi abordado por Aldo e outros três indivíduos em motocicletas. O grupo, armado, roubou o veículo e, ao ser reconhecido pela vítima, Aldo teria cometido o homicídio, executando Ivanildo com disparos de arma de fogo na cabeça.
A concessão de liberdade provisória a Aldo Torres da Silva trouxe à tona questionamentos sobre o sistema judiciário e as medidas cautelares aplicadas em casos como este. A população de Canapi aguarda o desenrolar deste caso e o posicionamento das autoridades sobre o assunto.
