José Cabral do Nascimento foi condenado a 26 anos e 15 dias de prisão pelo assassinato da esposa Claudinete da Silva, e tentativa de homicídio da filha dela, Kerrolly da Silva, no dia 3 de agosto de 2011, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. O julgamento foi realizado nesta terça-feira (26).
Conforme o processo, o crime ocorreu porque José Cabral, que na época era cabo da Polícia Militar, não aceitou o fim do relacionamento com a professora Claudenice.
O réu jogou líquido inflamável na mulher e na enteada, depois ateou fogo nas duas. Em depoimento, a filha da vítima disse que o padrasto fez várias ameaças. Relatou ainda que, no dia do crime, ouviu a mãe gritar por socorro e a viu ficar inconsciente após ser estrangulada por ele instantes depois.
Os jurados reconheceram a autoria dos crimes e aceitaram as condicionantes elencadas no processo (motivo fútil, com uso de fogo e mediante dissimulação que dificultou a defesa das vítimas).
O Conselho de Sentença não acolheu a tese da defesa, de que o réu era incapaz de entender o ato ilícito praticado. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado e o réu não poderá recorrer em liberdade.