No último sábado à noite (17), em Itinga, Lauro de Freitas, uma tragédia abalou a família do jovem Guilherme Gomes da Silva. Segundo parentes, o rapaz de 17 anos foi atingido fatalmente na cabeça por um disparo feito por um policial. Guilherme estava na companhia de um primo, jogador de base do Bahia, na garupa de uma motocicleta quando o fato aconteceu.
O percurso de Guilherme e a ocorrência Fatal
Morador do Morro do Águia, na Avenida Garibaldi, em Salvador, Guilherme trabalhava lavando carros e motos. Na noite de sábado, retornava de uma festa de aniversário de um primo em Itinga quando o disparo o atingiu.
Alegações contraditórias e a busca pela verdade
A Polícia Militar, por meio de comunicado oficial, informou que os ocupantes da motocicleta tentaram fugir ao perceber a presença da polícia e um deles disparou contra a guarnição. A corporação também afirmou que foi apreendido com a vítima um revólver Taurus calibre 38, sem numeração e municiado.
Entretanto, o pai de Guilherme refuta a versão da polícia. Em entrevista à Record TV Itapoan, ele afirmou: “A ação foi com o objetivo de atentar contra a vida dos jovens. Eles só não atiraram no jogador porque as pessoas gritaram e eles recuaram, mas se dirigiram ao meu filho e atiraram nele. Nós não presenciamos, mas os relatos das testemunhas foram claros quanto ao que ocorreu”.
Guilherme ainda foi socorrido e encaminhado ao Hospital Menandro de Faria, porém, não resistiu ao ferimento. Seu corpo foi sepultado na tarde de domingo (18), no Cemitério Quinta dos Lázaros, na capital baiana.
Em busca de respostas e justiça
Agora, a família de Guilherme clama por justiça e uma investigação transparente do ocorrido. A trágica perda de vida do jovem traz à tona discussões acerca das ações da polícia e da segurança na região.
Continuaremos acompanhando a evolução desse caso e traremos novas informações assim que disponíveis.