Na última terça-feira (3), o idoso Enaldo Alves Soares, de 60 anos, foi encontrado morto em um terreno baldio na Rua Ernesto Soares Agra, no centro de Maravilha, Alagoas. O corpo estava nu, com as mãos e pernas amarradas e sinais de extrema violência, incluindo ferimentos graves no órgão genital. Horas depois, um jovem de 21 anos foi preso e confessou o crime. Segundo ele, a motivação seria uma tentativa de abuso sexual sofrida durante a infância pela vítima.
A declaração do acusado gerou grande repercussão, e a família da vítima veio a público para desmentir a alegação. De acordo com os familiares, essa narrativa seria uma estratégia para manipular as investigações e reduzir uma eventual pena em julgamento. “Essa história de tentativa de abuso é completamente falsa. Ele está tentando justificar um ato cruel com mentiras para escapar da justiça. Há indícios de que esse rapaz possui traços de psicopata. Ele já cometeu outros atos violentos contra idosos e pessoas vulneráveis no passado, o que reforça seu perfil perigoso”, afirmou um familiar em entrevista exclusiva.
Moradores manifestaram indignação não apenas pela brutalidade do ato, mas também pelas declarações do autor. Muitos consideram infundada a narrativa apresentada e pedem que o inquérito policial seja conduzido com rigor para garantir justiça à vítima. “É assustador pensar que alguém possa justificar tamanha crueldade com uma história que ninguém consegue comprovar. Queremos justiça para o senhor Enaldo e que o autor seja punido por este crime bárbaro”, afirmou um morador, que preferiu não se identificar.
A Polícia Militar informou que imagens de câmeras de segurança foram cruciais para identificar o suspeito. As gravações mostram o jovem arrastando o corpo da vítima até o local onde foi abandonado. Após ser detido, ele confessou o homicídio, reafirmando que teria agido em vingança a um suposto abuso sofrido anos atrás. A Polícia Civil reforçou que o caso está sendo tratado como prioridade e que todas as evidências estão sendo analisadas com minúcia. O episódio já é considerado um dos mais brutais registrados na região nos últimos anos.