Aluno que deu esponja de aço para professora afirma à polícia que o caso foi uma ‘brincadeira’

O aluno de 17 anos de uma escola no Distrito Federal que deu uma esponja de aço para sua professora no Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março, afirmou que o caso foi uma “brincadeira”. A situação veio à tona após um vídeo gravado por um colega do jovem começar a circular nas redes sociais.

Em depoimento à Polícia Civil, o estudante alegou que não houve racismo em sua ação, mas admitiu que havia machismo envolvido e reconheceu que estava sendo ofensivo. Além da professora, ele também deu uma esponja de aço para a namorada.

A vítima não processou a situação “por uma perspectiva do machismo e do racismo”, mas percebeu que se tratava de um caso de racismo pela reação dos outros estudantes. Duas alunas a procuraram, revoltas e inquietas, e uma delas disse: “Professora, eu não dou conta de como a senhora suportou isso”.

O aluno confessou que houve machismo e reconheceu que estava sendo ofensivo, mas negou que tenha sido racista. Ele alegou que a gravação do ato não foi premeditada e que não queria que a situação tivesse alcançado a dimensão que alcançou.

O delegado responsável pelo caso, Flávio Messina, informou que ainda vai ouvir a namorada do estudante e o aluno que gravou o ato e compartilhou nas redes sociais. As investigações devem ser concluídas em até 45 dias.

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