Um ataque a tiros abalou a Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (23/10), resultando na morte de uma aluna e deixando duas outras pessoas feridas. Segundo informações do Portal ChicoSabeTudo, a Polícia Militar (PM) deteve um aluno de 16 anos do 1º ano do ensino médio como suspeito do ataque. Um segundo jovem está foragido.
De acordo com testemunhas, o aluno detido sofria bullying na escola, especialmente por ser gay. “Ele era muito zoado aqui na escola. Duas semanas atrás, ele avisou que iria fazer esse atentado. Ninguém acreditou”, relatou uma aluna da instituição.
Momentos de pânico
O ataque aconteceu na unidade localizada na Rua Senador Nilo Coelho. Além da morte da aluna, ainda não identificada, um quarto estudante se machucou ao tentar fugir durante a ação. “Começou com dois barulhos de bomba. Pessoal gritando, saindo correndo”, descreveu uma professora.
Suspeitos sofriam bullying
Conforme alunos da unidade, o detido não seria o único responsável. Pelo menos quatro alunos estariam envolvidos no ataque, todos vítimas de bullying por diferentes razões – um deles seria gay, outra lésbica e outros dois descritos como tímidos e excluídos.
Repercussão e medidas governamentais
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, manifestaram-se sobre o ocorrido. O governo do estado emitiu uma nota lamentando o episódio e destacando que a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico para alunos e profissionais da educação.
O ataque mobilizou um helicóptero Águia da PM e diversas viaturas. Pais desesperados correram para a escola para buscar seus filhos, e a notícia se espalhou rapidamente pela região.
Investigações em andamento
O jovem detido foi encaminhado para a delegacia do bairro. As investigações estão em curso para identificar o segundo suspeito foragido e esclarecer as motivações do ataque.
