Após prisão de suspeito com 380; comerciante do BTN é apontando com mandante da morte de “galeguinho” em Paulo Afonso

O caso Galeguinho ganha novos contornos com a prisão de "Bode". Fique por dentro dos detalhes e próximas etapas da investigação.

Nesta semana, as autoridades policiais de Paulo Afonso efetuaram uma prisão significativa ligada ao trágico homicídio de Alexandre Santos de Souza, mais conhecido como “Galeguinho”. Itamar Rodrigues de Lima, de 25 anos, amplamente reconhecido pelo apelido “Bode” no submundo do crime, foi preso e levado ao Presidio de Paulo Afonso.

Bode, que também é investigado por uma série de assaltos em Paulo Afonso e regiões adjacentes, estava em companhia de quatro outras pessoas no momento da detenção, aparentemente comemorando o ocorrido com Galeguinho.

Itens Apreendidos Durante a Operação:

  • Duas balanças de precisão;
  • Dois celulares;
  • Um coldre de arma de fogo;
  • R$ 870 em espécie;
  • Um rolo de papel alumínio;
  • Uma maleta preta, marca Taurus;
  • Um cartão Nubank;
  • Munições variadas;
  • Uma pistola Taurus calibre 380, numeração KAU 10098;
  • Duas carteiras de bolso.

Fontes ligadas à polícia, que solicitaram anonimato, revelaram que a morte de Galeguinho pode ter sido encomendada por um alegado comerciante do Bairro BTN em Paulo Afonso. O suposto comerciante, cujo nome está sendo mantido em sigilo para não comprometer as investigações, estaria usando seu estabelecimento como fachada para coordenar atividades ilícitas na região, mantendo contato com líderes de organizações criminosas encarceradas de Paulo Afonso.

A mesma fonte mencionou que, durante a prisão de Bode, mensagens deletadas do aplicativo WhatsApp foram recuperadas. A polícia está empenhada na análise destas informações, esperando avançar na investigação e esclarecer o caso em breve.

Recordando o Caso Galeguinho:Na segunda-feira (21), por volta das 19h, a tranquilidade do Conjunto Habitacional Dom Mário Zaneta, BTN III, foi rompida. Galeguinho, filho de Damares, foi tragicamente assassinado em sua residência. No momento do ataque, o bairro enfrentava uma queda de energia. Testemunhas próximas à cena do crime afirmam que indivíduos entraram na casa se identificando como policiais – o que posteriormente foi desmentido. Vários tiros foram ouvidos, mas apenas Galeguinho foi ferido.

Os primeiros relatos apontam que Galeguinho sofreu múltiplos disparos de arma de fogo, causando graves ferimentos em seu rosto. Informações anteriores indicam que Galeguinho possuía antecedentes criminais relacionados a roubos. A investigação continua em andamento.”