Maceió, 18 de outubro – A Polícia Militar prendeu, nesta quarta-feira (18), uma mulher trans conhecida como “Barbie do Crime”, no bairro Santos Dumont, em Maceió. Ela é suspeita de ter assaltado uma loja de roupas no bairro Prado no último dia 10. A suspeita amarrou a vendedora no provador da loja e roubou peças de roupas e um celular.
Identificação e detenção
A prisão ocorreu quando uma guarnição policial foi abordada por moradores locais durante patrulhamento no bairro Santos Dumont. Os residentes denunciaram que uma suspeita estava tentando assaltar pessoas na região. Após ser perseguida e contida pelos policiais, a mulher foi encontrada com duas bolsas contendo objetos roubados.
Vítimas e lesões
A polícia conseguiu identificar e localizar as vítimas da assaltante. Uma delas sofreu ferimentos na mão e foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro do Martins. Suspeita e vítimas foram posteriormente levadas à Central de Flagrantes, no Farol, em Maceió, para os devidos procedimentos legais.
Confirmação da identidade
Pelos levantamentos da Polícia Militar, a “Barbie do Crime” é a mesma pessoa que cometeu o assalto no bairro Prado no último dia 10. A ação foi registrada por câmeras de videomonitoramento da loja.
Detalhes do assalto anterior
Nas imagens do assalto ao estabelecimento no bairro Prado, é possível ver que a suspeita, identificada como Lohany, entra na loja aparentando ser uma cliente comum. Ela então retira uma corda de uma bolsa e conduz a vendedora ao provador, onde a amarra com os braços para cima. Em seguida, pega várias peças de roupas e um celular e sai do local, deixando a vendedora amarrada. A vendedora foi posteriormente solta por uma pessoa que ouviu seu pedido de socorro.
Relato da vítima
A vendedora relatou: “Quando eu fui pegar a maquineta, veio atrás de mim, pegou na minha roupa, no meu ombro e falou: ‘Isso é um assalto’. Eu não quis acreditar, quando mostrou a arma, botou a arma em mim, aí me pegou bem devagarinho, me botou no provador, botou minhas mãos para cima, me amarrou e disse: ‘Onde está o dinheiro?’. Eu disse: ‘Não tem dinheiro, aqui só tem pix’. Pegou bolsa, óculos, short, blusa e pegou meu celular que eu tinha acabado de comprar.”
A investigação continua em andamento para apurar mais detalhes e outros possíveis envolvidos nos crimes.