Bebê de oito meses é levada ao hospital após mexer a mão durante o próprio velório

Bebê de 8 meses é retirada do velório em SC após mexer a mão e sinais vitais serem percebidos, mas hospital reconfirma o óbito.

Atendimento dos bombeiros a bebê que foi retirada do próprio velório em SC — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma bebê de 8 meses foi retirada de seu velório em Correia Pinto, Santa Catarina, no sábado (19), depois que familiares notaram que a menina apresentava sinais vitais, como movimento das mãos e dos braços. A criança havia sido diagnosticada com uma virose na quinta-feira (17) e foi liberada do hospital após receber tratamento. No entanto, na madrugada de sábado, ela voltou a passar mal e foi novamente levada ao hospital, onde o médico constatou a morte por volta das 3h da manhã.

O hospital informou à família que a causa da morte havia sido asfixia por vômito. No entanto, a declaração oficial de óbito apontou como causas a desidratação e uma infecção intestinal bacteriana. Durante o velório, os familiares observaram que o corpo da bebê não apresentava rigidez e que sua temperatura corporal estava mais alta do que o esperado para um corpo sem vida. Esses sinais aumentaram a suspeita de que a criança ainda poderia estar viva.

O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 19h e, ao chegar ao local, constatou a presença de batimentos cardíacos fracos e saturação de oxigênio. Um farmacêutico já havia utilizado um oxímetro infantil e também havia identificado a presença desses sinais. Os bombeiros realizaram testes adicionais nas pernas da bebê, que não apresentavam rigidez, o que também indicava a possibilidade de vida.

A menina foi levada de volta ao hospital, onde uma equipe médica realizou exames de eletrocardiograma. Embora os primeiros sinais apontassem para a presença de saturação de oxigênio e batimentos cardíacos, o exame não detectou atividade elétrica no coração, confirmando a morte da criança pela segunda vez. O enterro ocorreu no último domingo (20).

Diante desse acontecimento, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pediu a abertura de uma investigação detalhada sobre o caso. As polícias Civil e Científica foram acionadas, e o MPSC requisitou a realização de um exame cadavérico para determinar o horário exato e a causa da morte. Além disso, o prontuário médico da menina, assim como os depoimentos dos pais, do médico que a atendeu e das testemunhas, incluindo os bombeiros, serão analisados como parte da investigação.

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