Marcelo Barbarena Moraes, de 37 anos, confessou ter matado a tiros a mulher e a filha de oito meses na casa de veraneio da família no litoral do Ceará. A polícia acredita que ele tenha cometido os assassinatos depois de descobrir uma suposta traição.
A polícia foi acionada para atender a uma ocorrência de assalto. Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, de 38 anos, e a filha dela, Jade Pessoa de Carvalho Moraes, de oito meses, haviam sido assassinadas a tiros em um dos quartos da casa.
A princípio, o suspeito disse à polícia que estava acariciando as pernas de Adriana quando percebeu que a mulher estava morta, assim como a bebê. Depois disso, ele começou a gritar para o irmão, que é médico.
A polícia não encontrou sinais de arrombamento e nenhum objeto havia sido roubado. A arma usada no crime estava escondida no bebê-conforto,
Marcelo negou os crimes no primeiro depoimento, mas cometeu contradições em relação ao que havia sido dito pelo irmão e pela cunhada, que foram ouvidos como testemunhas. No dia seguinte, o suspeito confessou ter cometido o crime por ciúmes. Marcelo disse que havia discutido com a mulher e, depois de tomar vinho, decidiu ir ao quarto pegar uma arma para assassiná-la. O homem não falou porque matou a filha.
A polícia acredita que Marcelo cometeu os assassinatos após descobrir uma suposta traição de Adriana e desconfiar de que a bebê não era filha dele. Marcelo foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado.