As investigações sobre o atentado contra um casal na frente de sua filha de 4 anos, em Maceió, continuam. O caso ocorreu na madrugada desta quarta-feira (17) e uma das linhas de investigação da Polícia Civil sugere que o casal pode ter sido informante da Polícia Militar, o que teria motivado o ataque por uma facção criminosa.
Ambos possuem histórico criminal e mudaram de residência várias vezes nos últimos meses. A delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que uma denúncia à polícia indicava que membros de uma facção procuravam o casal há três meses. A constante mudança de endereço sugere que estavam tentando fugir de algo ou alguém.
Outro ponto que reforça a hipótese é que Eduarda teria mantido contato com um sargento da Polícia Militar via redes sociais no dia do crime. O sargento havia atendido uma ocorrência envolvendo o casal semanas antes, quando Eduarda acusou Vitor de violência doméstica. Na ocasião, a PM encontrou Vitor com marcas de agressão, Eduarda se recusou a prestar queixa.
A mulher conversou novamente com o sargento pouco antes de ser morta, insinuando que continuava sendo agredida pelo marido. Em mensagens de áudio, ela mencionou que Vitor usava drogas e era violento.
Outra linha de investigação considera que o ataque pode estar relacionado ao tráfico de drogas. As investigações ainda estão em fase inicial, e todas as hipóteses permanecem em aberto.
Atualmente, as autoridades aguardam os resultados das análises balísticas e buscam imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime para entender melhor a dinâmica do ataque e identificar quantos indivíduos participaram. Segundo a delegada Ribeiro, o crime possui características claras de execução.