Na última terça-feira, dia 25, a Justiça do Rio de Janeiro confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, mantendo a prisão temporária do professor Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos. Ele foi detido em sua residência localizada no bairro Campo Grande, zona oeste do Rio, sob a acusação de lançar a garrafa que gerou estilhaços e feriu gravemente Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras de 23 anos. A situação ocorreu em meio a um tumulto antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, no qual torcedores de ambos os clubes se enfrentaram.
Os estilhaços da garrafa atingiram Gabriela no pescoço. Ela foi prontamente socorrida, mas infelizmente não sobreviveu, vindo a falecer dois dias após o acidente.
As autoridades de São Paulo, especificamente agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a colaboração de policiais do Rio de Janeiro, conduziram a prisão do educador. Vale ressaltar que Jonathan, que é diretor adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, nunca teve histórico de envolvimento com atos delituosos anteriormente.
Rafael de Almeida Resende, juiz responsável, durante a audiência de custódia, manteve a prisão temporária de Jonathan, argumentando a importância de preservar as decisões judiciais feitas por juízes diretamente envolvidos no caso.
Em comunicado oficial, a Secretaria Municipal de Educação do Rio manifestou seu repúdio ao evento e informou que Jonathan está, de momento, afastado de suas funções profissionais.
É esperado que, nas próximas horas, o professor Jonathan Messias seja transferido para a capital paulista, onde permanecerá à disposição do judiciário, aguardando o julgamento.