Salvador enfrenta mais um trágico caso de feminicídio em 2023. Larissa Bonfim Rodrigues, de 30 anos, foi brutalmente assassinada na segunda-feira (27), em sua residência na Vila São Cosme, no Ogunjá. Este é o segundo caso na cidade, ocorrendo apenas uma semana após o primeiro registro, em São Cristóvão.
A investigação policial segue em busca do principal suspeito, Robson, de 36 anos, namorado de Larissa. Os agentes da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) têm realizado buscas na casa dos pais e na residência da ex-mulher do suspeito, mas ainda não o encontraram.
O relacionamento de Larissa e Robson, que durou pouco mais de um ano, foi marcado por discussões, agressões mútuas e idas e voltas. Segundo a ex-mulher do suspeito, seu relacionamento com ele também foi tóxico e violento. No entanto, não havia nenhuma denúncia de agressão contra Robson.
No dia do crime, Larissa deixou seu filho de sete anos na escola e retornou para casa, onde recebeu a visita do namorado. Vizinhos ouviram gritos vindos da residência, mas não intervieram, pois brigas entre o casal eram frequentes. Após avistarem fumaça e sentirem cheiro de gás, os populares entraram na casa e encontraram o corpo de Larissa envolto em um tapete em chamas.
A delegada responsável pelo caso, Pilly Dantas, afirma que ainda não há informações sobre possíveis desentendimentos entre Larissa e Robson nos dias anteriores ao crime. A investigação busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a elucidar o feminicídio.
A violência contra a mulher segue como uma triste realidade em nossa sociedade. O caso de Larissa Bonfim Rodrigues mostra a importância de se combater a violência doméstica e proteger as vítimas de relacionamentos tóxicos e abusivos. É fundamental que familiares, amigos e vizinhos estejam atentos aos sinais e denunciem casos suspeitos às autoridades competentes, a fim de evitar mais tragédias como esta.