Marion Silva Vargas, mãe de Lucas Terra, o adolescente encontrado morto dentro de um caixote em 2001 após ser estuprado e assassinado, foi impedida de assistir ao julgamento do caso, que ocorre no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. A decisão é válida até que todas as outras testemunhas sejam ouvidas no processo.
Marion, que também prestou depoimento no caso na tarde de ontem, foi arrolada como testemunha pela acusação. Segundo a legislação, testemunhas não podem acompanhar os julgamentos antes de serem ouvidas. A advogada da acusação, Tuany Sande, explicou: “Estamos tentando verificar com ajuda da juíza ou se tratar de uma pessoa que é a mãe que interessado se ela pode participar”.
Na manhã desta terça-feira, Marion chegou a comparecer ao tribunal com o filho Carlos Torres Jr, conversou com algumas pessoas e em seguida foi embora. O julgamento do caso de Lucas Terra envolve 15 testemunhas no total, sendo cinco da acusação, cinco da defesa de Fernando Aparecido da Silva e cinco da defesa de Joel Miranda.
O julgamento segue nesta quarta-feira com o depoimento das testemunhas restantes. O caso de Lucas Terra, que chocou o país, permaneceu sem solução por 22 anos, e a mãe da vítima aguarda ansiosamente pela conclusão do julgamento e pela justiça para seu filho.
