Nesta segunda-feira (05), seis indivíduos apontados como partícipes de organização criminosa foram condenados pela 1ª Vara Criminal de Juazeiro, localizado no norte do estado. O grupo, investigado na “Operação Astreia” de 2023, recebeu sentenças variáveis baseadas no enorme rol de crimes imputados, dentre eles o tráfico de drogas, associação para o tráfico, constituição de organização criminosa, lavagem de dinheiro, além das ilegalidades relacionadas à posse e porte de arma de fogo. A Operação foi orquestrada em conjunto pelo Ministério Público estadual (MP-BA), Gaeco Norte e pela Polícia Federal.
Deflagrada em 20 de junho, a “Operação Astreia” buscou desmantelar uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas para os estados da Bahia e Pernambuco. Na época, foram expedidos e cumpridos nove mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas regiões da Bahia, Pernambuco e Sergipe. Ações legais para sequestro de bens e bloqueio de valores monetários de oito investigados seguiram aos trâmites iniciais.
As apurações da Polícia evidenciaram que o grupo investigado esteve envolvido em uma longa lista de delitos, incluindo o tráfico de drogas, armas e também homicídios. O líder do grupo, de Juazeiro, estava vivendo em Aracaju, em Sergipe, de onde orquestrava as ações do grupo criminoso. Seguindo o desenrolar das investigações, novas fases da operação foram realizadas nos últimos meses, visando o cumprimento de mais mandados de prisão.