O caminhoneiro Beroaldo dos Santos, de 56 anos, foi sepultado nesta sexta-feira (3), às 14h, no cemitério da cidade de Amélia Rodrigues, na Bahia, onde residia. Ele foi uma das vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. A informação foi divulgada por familiares que acompanharam o reconhecimento do corpo na última quinta-feira (2).
O corpo de Beroaldo foi resgatado pela Marinha do Brasil na quarta-feira (1º), após ser localizado no domingo (29) dentro da cabine da carreta que ele dirigia. O veículo transportava 76 toneladas de ácido sulfúrico. Apesar da carga perigosa, não houve registro de vazamentos. Beroaldo trabalhava como caminhoneiro há mais de 30 anos e estava sozinho no momento do acidente. Ele saiu de Arraias (TO) com destino a Imperatriz (MA).
A tragédia, que ocorreu em 22 de dezembro, já contabiliza 12 vítimas resgatadas e identificadas. Entre elas estão motoristas, crianças e outros passageiros de veículos que transitavam pela ponte no momento do desabamento. Além de Beroaldo, os corpos de pessoas como Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, e Cecília Tavares Rodrigues, de apenas três anos, já foram retirados das águas do rio Tocantins.
Outras cinco pessoas permanecem desaparecidas. A lista inclui nomes como Alessandra do Socorro Ribeiro, de 50 anos, e Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos. O acidente envolveu quatro caminhões, dois carros e duas motocicletas que estavam na parte da estrutura que desabou.
Construída na década de 1960, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira integra a BR-226 e o corredor rodoviário Belém-Brasília. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apontou que o vão central da ponte cedeu, mas a causa do colapso segue sob investigação.