Aracaju-SE — Um corpo encontrado em avançado estado de decomposição foi identificado como Celso Adão Portella, 80 anos, advogado aposentado e ex-professor de Direito na Faculdade AGES de Paripiranga-BA. A descoberta ocorreu durante uma ação de despejo em um apartamento no bairro Suíssa, em Aracaju, Sergipe.
Detalhes do caso
O corpo de Celso foi localizado por oficiais de Justiça dentro de uma geladeira que estava amarrada. Ao abrirem a geladeira, encontraram uma mala, e dentro dela estava o corpo do advogado. O cadáver estava em estado avançado de decomposição, escondido por aproximadamente 7 anos.
Suspeita principal
A principal suspeita é a companheira de Celso, uma mulher de 37 anos. Ela está sendo investigada por ocultação de cadáver e enfrenta outras acusações de maus-tratos a sua filha de quatro anos, que não é filha de Celso e não tem o nome do pai registrado.
Condições do apartamento
O apartamento onde o corpo foi encontrado estava em condições deploráveis, com sujeira e objetos espalhados por todos os lados. Vizinhos relataram que a mulher suspeita morava no local há mais de uma década e raramente recebia visitas.
Investigação em andamento
A delegada Juliana Alcoforado, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracaju, está conduzindo investigações e exames para determinar se a morte foi causada por homicídio ou causas naturais. De acordo com vizinhos, ninguém havia visitado a mulher suspeita desde 2016.
Quem era Celso Adão Portella
Celso era um advogado aposentado, gaúcho, radialista, escritor e professor. Ele veio ao Nordeste para lecionar na Faculdade AGES e estava desaparecido desde 2016.
A polícia continua investigando para esclarecer os detalhes desse crime macabro.
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