Uma criança de 1 ano e 10 meses foi agredida por uma professora em uma escola em Praia Grande, em São Paulo. Em imagens obtidas nesta terça-feira (29), é possível observar que a professora penteia o cabelo da menina e, em alguns momentos, age de forma grosseira, puxando os fios e fazendo movimentos bruscos com a cabeça da criança.
Veja:
Criança de 1 ano é agredida por professora durante aula; assista#noticia #agressão #crime #chicosabetudo pic.twitter.com/4DKUXjZofM
— Portal Chico Sabe Tudo (@chicosabetudo) March 30, 2022
O advogado da família da vítima disse que a mãe notou marcas vermelhas no rosto da criança ao buscá-la na escola no dia 15 de março.
“Questionou lá na hora, mas a pessoa não respondeu nada. A escola tem um sistema de monitoramento e a mãe pegou e acessou o episódio das agressões”, explica.
A família registrou um boletim de ocorrência no dia seguinte à agressão, porém o exame no Instituto Médico Legal (IML) foi feito apenas um dia após o registro do B.O, ou seja, as marcas já estavam sumindo.
“Além da tia [professora] puxar o cabelo, ela pega no rosto com força e essas marcas já tinham saído”, diz.
De acordo com o advogado, o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), mas por não se tratar de crime sexual ou violência doméstica, as investigações não ocorrem por lá. Agora a família aguarda a transferência do caso para outra delegacia para que os fatos sejam investigados.
A mãe da criança relatou também que havia observado mudança no comportamento da filha, que não queria mais pentear os cabelos e se assustava com facilidade. Além disso, também houveram alguns episódios de mordida no ano passado.
“A mãe reclamou sim, escrevendo na agenda, chegou a ir na escola, conversou com a professora e direção e disseram para ela que isso acabava acontecendo, que elas estavam atentas, mas que um caso ou outro acabava acontecendo porque até segundo Freud, mordida nessa idade é normal”.
Nas redes sociais, a Escola Paris emitiu um comunicado lamentando o ocorrido e afirmando que a funcionária foi exonerada por justa causa. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirma que o caso é investigado pelo 2º DP de Praia Grande.