Criminalidade em alta no RS: Saques e roubos complicam resgate de vítimas das enchentes

Durante intensas chuvas, Rio Grande do Sul sofre com saques e violência crescentes. Governador convoca reforço policial.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma onda de violência, incluindo saques, furtos e roubos, ampliando o drama decorrente das fortes chuvas que assolam o estado desde a semana passada. As autoridades registram o aumento da criminalidade em várias cidades, impactando negativamente as comunidades já atingidas pela calamidade.

Nas redes sociais, surgem relatos de saques e assaltos violentos em Porto Alegre. Moradores descrevem um cenário onde estabelecimentos comerciais, como farmácias e supermercados, foram invadidos e saqueados. Em Canoas, criminosos disfarçados de necessitados estão assaltando voluntários que oferecem ajuda humanitária. Em Novo Hamburgo, a situação de insegurança levou alguns moradores a se armarem para proteger suas residências, relutantes em abandoná-las por medo de serem alvos de criminosos.

Além de atacar residências e comércios, os criminosos estão se apropriando de embarcações e outros equipamentos usados nos resgates de pessoas em áreas de risco.

Em resposta a essa escalada de criminalidade, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou o envio de 400 agentes da Força Nacional para reforçar a segurança. Com a adição das forças da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, o total de servidores mobilizados para a região chega a 944. O governador também iniciou o Programa Mais Efetivo, que visa convocar mil policiais da reserva e mobilizar todos os policiais que estavam de férias ou em funções administrativas para atuar nas áreas afetadas.

A Brigada Militar está realizando operações contra o vandalismo e a criminalidade em diversas localidades, incluindo Montenegro, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Ivoti, Bento Gonçalves e Porto Alegre, resultando na prisão de 32 pessoas até o momento.