Na sequência da operação Mute, realizada na última quinta-feira, 1° de fevereiro de 2024, por policiais penais estaduais e federais na unidade prisional de Paulo Afonso (CPPA), elementos não identificados foram flagrados arremessando drogas e celulares para dentro dos pavilhões. A operação, que resultou na apreensão de dezenas de celulares e quantidades significativas de drogas, como maconha e cocaína, em dois pavilhões da CPPA, parece não ter desencorajado tentativas de inserção de materiais ilícitos no presídio.
Durante o final de semana subsequente à operação, foram registrados diversos arremessos de pacotes contendo drogas e aparelhos celulares, interceptados prontamente pelos policiais penais de plantão. Esse método de introdução de itens proibidos na prisão destaca a persistência e ousadia dos criminosos em manter suas operações, desafiando as medidas de segurança do estabelecimento penal.
A recorrência desses eventos levanta questões sobre a segurança nas unidades prisionais e a necessidade de medidas adicionais para prevenir a entrada de materiais proibidos. Há solicitações pendentes junto ao estado para a instalação de telas de proteção que poderiam impedir não apenas o arremesso de celulares e drogas, mas também de armas brancas e de fogo, aumentando a segurança dos policiais penais e militares que atuam na unidade.
Em resposta à audácia dos criminosos, as autoridades anunciaram a continuação das operações durante todo o período do Carnaval, com um reforço no contingente policial.