Na sexta-feira, 19, Francismar Fernandes da Silva, empresário de 36 anos, foi preso em Anápolis, Goiás, acusado de instalar uma microcâmera oculta no banheiro de uma residência que ele alugava. A descoberta foi feita após um adolescente de 16 anos, residente da casa, encontrar o dispositivo oculto na tomada, o qual estava em operação há aproximadamente duas semanas.
A Polícia Civil de Goiás investiga o caso e suspeita que Silva, que possui uma empresa de energia solar, instalou a câmera durante uma visita à casa sob o pretexto de buscar um objeto pessoal. O equipamento, além de transmitir imagens em tempo real, armazenava arquivos com o propósito de captar cenas de nudez.
Após o episódio ser descoberto, o empresário fugiu do local, mas foi posteriormente detido pelas autoridades. O ato de gravar regiões íntimas sem consentimento constitui crime conforme o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Casos semelhantes envolvendo a violação de privacidade foram registrados no país, incluindo o episódio ocorrido no Rio de Janeiro em setembro de 2022, onde as tatuadoras Julia Stoppa e Ana Lúcia Guimarães encontraram uma câmera escondida em um quarto alugado por aplicativo de hospedagem.