A família da auxiliar administrativa Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, confirmou que o corpo encontrado dentro de uma mala no rio Jaguaripe, em trecho da Ponte do Funil, na última sexta-feira (27), é dela. O corpo foi localizado por equipes de salvamento a 25 metros de profundidade. Apesar da confirmação da família, a perícia oficial ainda está em andamento para verificar a identidade.
Helmarta estava desaparecida desde o dia 24 de setembro, depois que não apareceu para trabalhar no dia 24. Ela foi vista pela última vez saindo de seu condomínio em Valença. Seu ex-marido, Carlos Mendes Júnior, confessou à polícia que a matou estrangulando-a com uma corda e, em seguida, jogou o corpo no rio. Ele também admitiu ter utilizado pesos de academia para evitar que o corpo boiasse. Na quinta-feira (26), ele indicou o local onde jogou o corpo, levando as equipes de salvamento ao rio Jaguaripe.
Carlos foi preso depois que a polícia notou contradições em seu depoimento e identificou arranhões em seu corpo, além de imagens de câmeras de segurança que mostraram que ele não estava no local onde alegou ter estado no dia do desaparecimento. Ele e Helmarta foram casados por 16 anos e têm uma filha de 15 anos. O casal estava separado há oito meses, mas Carlos não aceitava o término do relacionamento.
A Polícia Civil está investigando a possibilidade de que Carlos tenha recebido ajuda de terceiros para cometer o crime. O carro do suspeito será submetido à perícia para buscar mais evidências.
Helmarta foi dada como desaparecida depois que não apareceu para trabalhar no dia 24. Seus colegas e familiares começaram a procurá-la, acreditando que ela poderia ter sido sequestrada. Carlos era o principal suspeito desde o início das investigações, e sua prisão foi decretada após a confissão.