Uma estudante foi violentamente atacada por um grupo de aproximadamente cinco meninas nas proximidades de uma escola estadual em Itanhaém, litoral de São Paulo. A agressão, que envolveu socos e golpes com paus, foi registrada em vídeo, onde a vítima aparece caída no chão enquanto é agredida. Apesar da gravidade do episódio, nenhuma das envolvidas foi detida.
O ataque ocorreu nas imediações da Escola Estadual Dagoberto Nogueira da Fonseca, localizada no bairro Suarão. Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre o estado de saúde da vítima ou os motivos que levaram ao ataque.
A mãe de uma aluna, que não estava envolvida na briga, relatou que a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência na escola no mesmo dia, após uma funcionária ter agredido um aluno no refeitório. Segundo ela, os policiais estavam presentes no local quando a estudante foi atacada, mas não intervieram. “Deixaram a briga acontecer. Não é a primeira vez que ocorrem brigas dentro e fora da escola. Isso tem se tornado frequente”, afirmou.
As autoridades de segurança pública, incluindo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e a Polícia Militar, não se pronunciaram sobre o ocorrido. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que enviará um supervisor de ensino à escola para investigar as denúncias e avaliar a conduta dos funcionários.
O clima de insegurança na escola foi destacado por um professor, que preferiu não se identificar. Ele relatou um histórico de brigas, ameaças e furtos na unidade, além do uso de drogas por parte de alguns alunos. “Estamos desmotivados a trabalhar devido à falta de segurança e de apoio da direção”, desabafou o docente, acrescentando que vários alunos têm solicitado transferência para outras escolas.
O delegado responsável pelo caso, Vanderlei Aparecido Cavalcante, do 3° Distrito Policial de Itanhaém, informou que um procedimento já foi instaurado para investigar o ato infracional, com acompanhamento do Conselho Tutelar.
A Secretaria da Educação declarou, por meio de nota, que repudia qualquer forma de violência e que está tomando as medidas necessárias para identificar e responsabilizar as agressoras. Além disso, a escola continuará promovendo ações de convivência pacífica e respeito através de projetos educativos e apoio psicológico.