Em Maceió, uma mulher foi indiciada pela Polícia por exercer ilegalmente a medicina veterinária e por maus-tratos, após a morte de uma gata que fora levada para castração. O caso veio à tona quando Christiane Duarte, tutora do animal, notificou a Polícia sobre o ocorrido. Christiane relatou que contratou os serviços de uma suposta veterinária, que cobrou R$ 100 pelo procedimento de castração. A falsa profissional ofereceu buscar e devolver o animal na residência da tutora sem custo adicional.
No dia 19 de janeiro, a mulher, acompanhada por um homem, foi até a casa de Christiane, recolhendo a gata, Mary, às 5h40. O animal, porém, não foi devolvido no horário combinado, entre 17h e 18h. Em vez disso, a falsa veterinária contatou Christiane para informar que a gata estava morrendo devido a uma parada cardíaca. Posteriormente, comunicou que o animal havia falecido e que um homem cobraria R$ 70 para enterrar a gata, mas não permitiu que Christiane visse o corpo nem o local do enterro.
A suspeita sobre a legitimidade da profissional surgiu após a tutora perceber um detalhe incomum na prescrição de um medicamento pós-cirúrgico, que não continha carimbo. Após este evento, Christiane decidiu registrar um Boletim de Ocorrência.
As investigações revelaram que a acusada não possuía formação em veterinária, tendo adquirido conhecimento na área apenas como auxiliar de um veterinário. A Polícia ainda não divulgou o local onde as cirurgias eram realizadas. A mulher foi localizada no bairro Benedito Bentes e, após prestar depoimento, foi liberada.
